terça-feira, 9 de março de 2010

Redundância

Nunca o nome desse blog pareceu fazer tanto sentido.
De repente as aulas de Psicanálise III, as contingências da vida, as palavras do domigo sobre o sentido de amor em I Co 13, sei lá mais o que - ou sei e não quero dizer... -, ao som da 7ª Sinfonia de Bethoven, ressaltam a necessidade de resgatar coisas que não foram perdidas, mas que não são lembradas.

É possível resgatar vínculos, reconstruir imagens, fazer com que os outros queiram relacionar-se contigo? E aquela coisa de "desejar o desejo do outro"? Negatividade? Tudo parece fazer sentido, mas como tornar prático intencionalmente?

Senti-me arrependida de ter construído tantos relacionamentos que precisam ser revistos, reformulados, até recomeçados. Sorte que nada se perde, porque está em mãos a chance de mudar a configuração das coisas.

Há muitas deformidades em como vemos e somos vistos, por conta de coisas que se enraizam em momentos de conflito, que impedem a simpatia e a compreensão do outro.

No entanto, sempre vi coisas boas, que me dão esperança de que o gesso se quebre e eu possa me movimentar com liberdade pelo espaço disponível.
Será que falo coisa com coisa?

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