terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dois patinhos na lagoa

Dia 11, por volta das 6h da manhã, soma-se mais um ano.
É um presente, uma dádiva, mas também uma incerteza. E depois disso?
Uma vida meio sem rumo, de rédias frouxas, às quais não se tem poder para segurar firme e direcioná-las segundo o seu desejo. Daí a vida segue em frente e forçosamente desaprumada. A verdade é que não se tem controle de nada nesse mundo, e, às vezes, o jeito é baixar a cabeça e esquecer que pessoas têm vontades, anseios, desejos que precisam ser satifeitos não por capricho, mas por subsitência. Uma pessoa precisa ficar de pé para sentir o quão firme é o lugar onde ela pisa e começar a andar para saber até onde pode ir.
E quando nada faz sentido a gente escreve pra desbafar.

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