sexta-feira, 1 de abril de 2011

Revirando as coisas III

Saudade

É um bichinho roendo o coração
Uma doença fatal, mas da qual se morre lentamente
E cada dia se morre um pouco mais
E no fim da vida é que você se dá conta de que era só saudade

Saudade de quando era criança
Saudade de tempos sãos, bons...
Da saúde de quando moço que lhe permitia andar por longas horas
Saudade daquela pessoa amada, querida, por quem você sempre foi apaixonado, por culpa de quem agora morre, de amor
Saudade da paz, dos jardins floridos dos passeios aos finais de semana, da praia onde insistia para permanecer até o pôr-do-sol
Talvez não velhos, mas bons tempos, dos amigos.


[Esse é o último dos Revirando as coisas. Fiz pequenas alterações, mas nada que mudasse o sentido. Talvez, futuramente, eu encontre mais alguns dando uma busca nas minhas coisas...]

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