sábado, 28 de outubro de 2017

Bridget Jones e a sequência 3

Olááááá, terráqueos!

Há cinco anos e um mês não passo por aqui! Minha última postagem foi sobre filme, uma das últimas sobre Colin Firth, agora venho comentar sobre outro filme do qual ele faz parte! Como posso? Mas já falei demais dele.

Fato é que tem um tempo que queria escrever, me neguei publicar alguns fatos, mas estava com tanta vontade de voltar a escrever e soltar a imaginação, que agora encontrei o momento e tema certos. Também estou revendo sobre escrever os fatos antes citados... Algumas coisas valem registro.

Vamos lá!  💣Alerta de Spoiler💥




Prevendo que só lerão esta publicação os interessados no filme, imagino que também saibam que todos os filmes de Bridget são baseados nos livros da autora Helen Fielding, que por sua vez se baseou no Orgulho e Preconceito de Jane Austen, ressuscitando nosso amado Mr. Darcy para alegria de todos e felicidade geral da nação de Jainetes! O orgulho dele, o preconceito dela e o cafajeste.

O bebê de Bridget Jones não é o melhor dos três filmes, com certeza! Já tem mais de um ano que o filme saiu, só assisti agora, mas acho que se tivesse ido no lançamento, teria gostado menos do que no momento. Longe de ser ruim, mas não foi surpreendente. Tem a comédia que precisa ter, mas tem muita reprise, reprodução de cenas dos filmes anteriores, como se tivesse resumido eles e acrescentado a parte da gravidez e do novo caso da protagonista.

O fato mais esquisito foi começar com a morte sem explicação de Daniel Cleaver, para no final dizerem que ele está vivo (?), embora ele não apareça, o que parece sugerir uma sequência com o título A separação de Bridget Jones... Dado a caminhar da humanidade, é a lógica das histórias, não que eu concorde.

Daí colocaram muito, mas muito feminismo, porque está na moda e o filme precisa ser vendido. Ele estava na amiga que queria badalar a Bridget, na nova chefe Alice Peabody, nas manifestantes que Darcy defende no tribunal... Não sou a favor de machismo nem de feminismo, porque um não acaba com o outro... É só um alimento para uma briga constante. A atitude é respeito, para ambos os lados, porque nenhum dos dois se bastaria sozinho.

Enfim, Bridget e Mark se acertam de novo e agora têm um bebê! Do contrário se levantaria uma revolta! (risos) Não posso deixar de descrever que, mesmo com toda a repetição, fiquei saudosa quando passaram as cenas antigas de amor e confusão entre Bridget e Mark Darcy. No fim, quem foi assistir sem ter visto os filmes anteriores deve ter ficado um pouco a par do que já se passou, mas também ciente de que precisa urgentemente pegar a história do início. E quem já viu todos, como eu, depois desta última cena dizendo que Daniel esta vivo, espera que não demore mais de dez anos pra sair o próximo filme, como desta vez.

Se eu assistiria de novo? Sim!! Se assistiria a sequência (presumindo que haverá)? Sim, também! Se essa postagem foi exclusiva e satisfatoriamente sobre o filme, acho que não. Mesmo assim, precisava introduzir meu retorno. Até mudei a cara do blog.

À bientôt! 😘

sábado, 22 de setembro de 2012

Eterno Amor


De Jean-Pierre Jeunet

Filme maravilhoso! Chamou minha atenção, primeiro, por estrelar Audrey Tautou, minha amada Amélie. Quando vi que também era o mesmo diretor de Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet, sempre fabuloso em seus filmes, sabia que era uma boa escolha. Comecei a assistir pelos créditos, para me familiarizar com o contexto em que se passa e, quando iniciei os comentários do diretor sobre o filme, ele advertiu que iria acabar com o romantismo e poesia de Amélie. Seria melhor não assisti-lo antes de ver o filme. Imediatamente parei.

Deixo claro que não tenho a intenção de revelar as cenas do filme, para que os que não viram, possam se surpreender. Contarei minhas emoções ao assisti-lo e as irresistíveis comparações com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Em todo caso, seja livre para não querer se contaminar pelas minhas impressões. Sendo assim, leia depois de assistir... Mas leia! (risos)

De início decidi terminar de almoçar. Foi muito difícil assistir certas coisas... A advertência às cenas de violência indica o filme para maiores de 16 anos. Compreensível. Quando Audrey aparece, chega a ser um consolo após tanta truculência. Além disso, o filme requer muito a atenção a pequenos detalhes que farão toda a diferença na captação de cada personagem, quem são, o que fazem, o fim que terão. É fácil chegar ao final e se sentir um pouco perdido. Creio que eu mesma entenderei melhor quando assistir novamente, pela quantidade de informações, mesmo o diretor tendo se desdobrado para que ficasse mais claro.


É uma linda história de amor, uma triste história de guerra, baseada no livro Um Long Dimanche de Fíançailles, de Sébastien Japrisot, um escritor francês que morreu em 2003, aos 72 anos. O filme é de 2004. Concorreu a dois prêmios Oscar em 2005. Além da querida Audrey, participam do filme as atrizes conhecidas Marion Cotillard e Jodie Foster, que foi uma enorme e breve surpresa. O restante do elenco é todo francês, além de direção, produção e maquiadores, e quase todos os profissionais dos bastidores do filme são os mesmos de Amélie. E três atores que figuraram em Amélie estão presentes: Ticky Holgado (o homem das fotos que fala com Nino), Dominique Pinon (o homem do gravador no café) e Urbain Cancelier (Mr. Collignon). Foi todo filmado na França. Apesar disso, a distribuidora é a Warner Bros, por isso se tornou um filme americano, norte americano ou, como eu prefiro e acho certo, estadunidense.

Tudo se passa durante a I Guerra Mundial. De início parece mesmo que será totalmente diferente de Amélie, mas a própria personagem central, Mathilde, é muito parecida com esta. Mesmo a atriz seguindo o roteiro, o comportamento persistente de Mathilde em buscar o que acredita, as artimanhas de que se utiliza, sua superstição e independência são totalmente Amélie. É uma romântica também, e é assim no livro, por isso não culpem a interpretação de Audrey. Claro, o contexto e o que se busca são diferentes para as duas personagens, mas elas se encontram. Certos sorrisos esperançosos...

No entanto, talvez o mais interessante seja acompanhar os comentários de Jeunet. Quando ele fala de cada ator, sua relação com eles, como os descobriu, dos detalhes técnicos, de suas falhas e de quanto se arrependerá por elas, das dificuldades em fazer o filme acontecer financeiramente, em gravar as cenas... É muito lindo entender como tudo funcionou e ver que ele se inspira em outras produções, em outros diretores, faz homenagens a eles em seu filme... E o próprio diretor fala que é difícil não revisitar cada filme que já fez. Diz que se faz sempre o mesmo filme.


Um fato triste foi a morte de Ticky Holgado, de câncer aos 59 anos, antes do lançamento do filme. Segundo Jeunet, na gravação das suas últimas cenas ele já estava tão debilitado que perdia a memória. Quem vê, realmente, não diz. Ele fez o papel do detetive Germain Pior, pior do que uma fuinha, como dizia. E fez muito bem! Acima uma foto dele em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.

E como eu deixaria de falar dos meus amados gatos? Mathilde tem três, e um é piromaníaco! (gargalhadas) Segundo Jeunet, Audrey se dá melhor com gatos, e realmente havia o Rodrigué em Amélie! Gosto ainda mais dela por isto.

Apesar de ser mais pesado e difícil de entender, gostei muito, chorei, achei lindo! Tive vontade de ler o livro de Japrisot e assistir aos bastidores do filme, que não estão no DVD. Espero que quem assistir goste, quem já assistiu, tenha gostado como eu. E também, que tenham gostado do meu texto. Como eu disse que faria, não contei nadinha da trama!

Trailer de Eterno Amor

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Colin Andrew Firth


Estou amando este ator... ou o que ele faz. Desde meu conhecimento e apresentação dele em Orgulho e Preconceito, a série da BBC de 1995 (e lá se vão 17 anos...) sobre a obra de Jane Austen com mesmo nome, que já assisti inúmeras vezes, frisando sempre a cena do mergulho no lago (óbvio!), tenho tentado apreciar melhor seus demais trabalhos. Descobri que o conheço dos filmes há muito tempo, apesar de não ter me lembrado antes. Não me lembro dele em Shakespeare Apaixonado, a não ser que era um coroa mau, porém charmoso. Ainda assim recordo que ele era excêntrico, mas super fofo em O diário de Bridget Jones e, principalmente, Bridget Jones: no limite da razão. Por uma amiga soube que era o mesmo ator que protagonizou a série e que o filme era inspirado nas obras de Jane. E que delícia poder assistir novamente o filme e perceber as semelhanças com a série, como a cena em que as protagonistas ouvem Darcy falando mal delas, ou ele vindo se declarar, a continuação dele interpretando um cara do mesmo gênero, embora em tempos totalmente diferentes. Ele sempre lindo!

Fiquei feliz assistindo a série da BBC, porque é realmente fiel ao livro, reproduzindo-o praticamente em sua totalidade. Somente algumas coisas no livro explicam melhor certas atitudes de Darcy e o deixam mais maravilhoso ainda ou, na linguagem da época, o apresentam sobre uma luz favorável.

Colin Firth é um ator extraordinário! Gostaria muito de ter assistido O discurso do Rei no cinema, mas não pude. Pelo menos o assisti recebendo o Oscar de melhor ator! E agora, vendo o filme, já me maravilhei com o reencontro dele em cena com Jennifer Ehle (Lizzy Bennet) e, muito mais, sabendo pelos extras que foi o primeiro desde Orgulho e Preconceito. Ela ainda está muito linda! O jeito deles de se olharem e a fala de Lionel Logue, dizendo: “Acredito que se conhecem” ou algo parecido... Como se ela estivesse espantada em revê-lo. Achei o máximo! Só quem viu a série pode compreender. E quem estava lá também? “Mr. Collins!!!” Segue imagem de Colin e Jennifer em Orgulho e Preconceito.

Para não dizer que tudo é perfeito, Dorian Gray trouxe Colin muito bem, lindo de barba, mas pessoalmente, não gostei do filme assim como não gostei do livro e sua exaltação louca da beleza. E se não por Colin, diria que não valeu à pena, porque achei que o ator que interpreta Dorian poderia ser outro mais bonito do que Ben Barnes. Quando li O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, sobre o qual escrevi dois posts neste blog, imaginei um rapaz de melhor forma física, além da beleza do rosto. Mas engraçado que a Sybil Vane do filme é exatamente igual a da minha imaginação.

Papéis fortes de homens enigmáticos realmente são para Colin, e ele já declarou que gosta de trabalhar com este tipo de personagem. Perfeito em O Discurso do Rei. Vendo os extras também descobri que ele tem 1,92m. Não que seja nada demais, mas acho bonito homens altos e pelo vídeo não dá para perceber muito isto. Em O Discurso do Rei foi proposital de não quererem mostrar que ele é tão alto, porque George VI não era. Os extras em Bridget Jones: no limite da razão também são ótimos! Fiz o Teste “Quem é seu homem” e, para minha alegria, qual a resposta? Mark Darcy! (risos) Nunca gostei de Hugh Grant, mesmo... Mesmo em Um lugar chamado Nothing Hill o achava com cara de safado. Em Razão e Sensibilidade, série do livro de Jane Austen, também feita pela BBC, no papel de Edward, mantive a mesma opinião sobre ele. Não ficou legal... Principalmente tendo assistido depois de tanto tempo da série e tantos filmes com ele no papel de sedutor.
Veja o resultado do teste.


E aqui está o vídeo do extra de Bridget Jones: no limite da razão, em que ela entrevista Colin Firth, acredita? Achei fantástico! E ela foca bem onde também fiquei fixada... Achava que só eu era louca pela cena do lago... E me deu vontade de perguntar ao Colin: “Você se incomoda de esta cena ter marcado tanto a sua carreira (pelo menos para as garotas) a ponto de ofuscar demais outros trabalhos tão bons que você fez? Se incomoda de ser perguntado sobre isto sempre?” Sempre soube que havia muito em comum entre Bridget e eu...

Mais uma curiosidade: o ator que fez Mr. Bingley na série Orgulho e Preconceito, também aparece em O Diário de Bridget Jones como figurante na cena da divulgação do livro e na que ela pede demissão da editora. Segue a foto com Crispin Bonham-Carter, à esquerda, segurando um cartaz. Espero não estar muito enganada, porque sei que não tem o nome dele nos créditos, mas no máximo é um irmão idêntico a ele.

Poderia toda garota romântica como eu ter seu Fitzwilliam Darcy ou seu Mark Darcy! Um homem romântico, maduro e carinhoso! Poderia ter uma estátua de Colin Firth no Museu de Cera para que um dia eu vá fotografar ao lado dele... Mais fácil do que encontrá-lo pessoalmente.

“Aí ele vai correr até a minha porta, cair de joelhos... Possivelmente com uma camisa branca molhada, e vai me suplicar pra voltar! [...] Eu creio que a felicidade é possível.” (Bridget Jones em Bridget Jones: no limite da razão).

Espero ainda ter o prazer de ver todos os seus trabalhos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Eu, borboleta


Descobri que as pessoas mudam o tempo todo. Você me pergunta: “Sério? Não sabia disso?” Ai, ai... Às vezes achamos que sabemos de coisas que, só depois de as compreendermos verdadeiramente, passamos a realmente saber. Tanto na ficção, quanto na realidade: nos filmes, livros, séries, na vida dos conhecidos e na nossa própria. Um dia sempre nos espantamos com algumas mudanças sutis antes não percebidas ou, também, com a capacidade que têm as pessoas de mudar.
As partes ruins das mudanças dos outros são, primeiro, quando elas não são verdadeiras. Segundo, quando são decorrentes da obtenção de algo e depois deixam de existir, o que denota uma falha de caráter. Pior é quando tudo isso é percebido em nós mesmos. Tenho estado atenta para que não encontre destas em mim.
Ainda assim, estou muito feliz entendendo que mudanças querem dizer progresso, auto-avaliação, percepção de que algo precisa ser melhorado ou, simplesmente, mudado. Fazendo uma analogia desta mudança mais relacionada à introspecção com a de um espaço físico, como de uma casa para outra, o que se pode extrair? Muitas vezes quando mudamos, não basta só transferir tudo que temos de uma casa para outra. A casa nova nem sempre tem espaço suficiente para os móveis que temos. Talvez uma parede ou outra precise ser derrubada ou levantada. Talvez o espaço peça uma cor diferente ou, até, a gente encontre novas possibilidades de disposição para cada coisa, a partir de um insight.
Quando estamos realmente dispostos a mudar, entendemos que eventualmente ou não temos de escolher deixar coisas para trás, porque as tais não têm lugar na nova vida. Pode ser que muitas precisem ser superadas, mas às vezes é muito difícil, ao ponto de termos que baixar degrau por degrau, ou tijolo por tijolo, até que virem escombros indesejados e o vejamos apenas como refugo. Ao contrário, muitas coisas também precisam ser construídas e, então, novas possibilidades servem de estímulo para criarmos relacionamentos pessoais, profissionais, realizarmos um grande sonho, levantar paredes e construir pontes. Mas, há o que só precise de vivacidade, cara nova, como uma amizade antiga, fortalecida pelo tempo de um modo que é tão natural, já nos acostumamos tanto, que melhor seria dar uma nova pintura nela. Ou um amor antigo que, por falta de coragem ou o que quer que seja, foi adormecido, desbotou um pouco, mas ainda dá a lembrança da cor que tinha. Limpe essa parede e esqueça ou ponha um tom de rosa e tente outra vez. Talvez seus sentimentos – ops! Sua mobília – não estejam favorecendo o espaço disponível e precisem de alguma reflexão para que sejam reposicionados. Cada coisa em seu lugar, é o que se diz...
Que ninguém se espante se demorar muito para mudar, mesmo sabendo que precisa... Saber é um bom caminho andado. Ter coragem para tal já é o melhor dos passos. Quisera-me saber desapegar tão fácil de coisas que estão tão entranhadas em mim que, mesmo sabendo o mal que fazem, parece que será a grande perda de um pedaço meu. Xô! E chegue mais, força de vontade! Não seja tão tímida...
Sabe o que é engraçado? Quando a gente se sente de tal forma incomodado por certa atitude de alguém, que começa a antipatizar com este. Se o espelho da razão e da reflexão te acompanham, ao olhar para ele perceberá a razão destes sentimentos de repulsa tão fortes. É o que precisas mudar em ti ou o que gostarias de ser. Sim, isto é muito sério. E vergonhoso, principalmente se deixas transparecer, porque aos que te observam pode parecer claro o despeito. Não saia sem o espelho!
Ah! Quando penso o quanto já mudei... E quanta coisa preciso urgentemente mudar! Para isto, peço a Deus sabedoria, como Ele tem me dado cada vez que peço, para entender o que preciso mudar em atitudes, sentimentos e pensamentos, como e quando fazer.
As mudanças muitas vezes doem, machucam, dão trabalho... Mas quando são para melhor, são belas. Desde o início destes escritos pensei na borboleta: tão feia enquanto lagarta, precisando de um momento a sós, reclusa, se reconstruindo, para definitivamente ser linda, livre e radiante, não se importando se é muito trabalho para ter tão pouco tempo enquanto borboleta. Até os momentos difíceis no período da mudança devem ser aproveitados, contemplados e refletidos, pois ensinam a viver o presente e deixar cada mal e cada bem para seu dia, até que chega a delícia da liberdade e as asas já estão fortalecidas o suficiente pelas intempéries para que possa voar e contemplar a beleza das flores.
Sou uma lagartinha construindo meu casulo. Não se espante quando eu me revelar bela e livre e forte, com toda minha sensibilidade.


27/06/2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nada que Possa ser Real


Queria não dormir
Queria viver tudo, mas não posso
Queria esquecer
Que só restassem lembranças boas
Queria não sofrer
Queria não depender
Queria não saber, mas as notícias me procuram
Queria pisar na areia, não nas pedras
Queria não ter conhecido pessoas
Queria ter conhecido melhor outras
Queria ser perdoada
Queria ser ouvida
Queria que o sol não queimasse minha pele
Queria que a altura não machucasse quando caímos
Queria nunca ter medo
Queria nunca me sentir só
Queria ser cuidada, mas com liberdade

Queria o que muitos querem, poucos pedem, quase ninguém tem de vez
Se for real, me belisca!

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Por que as mulheres amam os cafajestes?"

Achou duro, curioso, exagerado? Mas é fato que as mulheres amam os cafagestes. E isso é uma droga, eu sei!

Em 09/11/2010 minha amiga Lidi me mandou um e-mail com esse título: Por que as mulheres amam os cafajestes? de Gabrielle Pickle. Eu nunca tive coragem de abrir, até ontem, porque sabia que eu me encaixava no perfil dessas mulheres. E que droga! Finalmente, quando abri, percebi que ele teria me ajudado se tivesse lido antes, mas veio a calhar.

Retrocedendo um pouco... Em um momento atual de crise, tenho repensado algumas coisas, me sentido horrível, carente, é possível estar emagrecendo, passado por períodos recorrentes de insônia, e, imagine, tudo isso tem a ver com quem? Os homens... Tsc!

Cheguei à conclusão de que o único homem atualmente em minha vida que vale a pena é o que eu pago para me ouvir: meu analista. Acredita? Ontem mesmo disse isso, e é verdade. É o único que me ouve com interesse, sabe me dar razão quando eu mereço e me fazer pensar nas coisas que eu preciso para aprender a melhorar. Não há o que eu não possa dizer e, se quiser esculhambar com os homens, ele não vai se ofender e muito provavelmente me incentivará a saber viver muito bem sem precisar da aprovação deles ou do fato de algum querer ou não me valorizar de alguma forma.

Os homens te dizem coisas e te fazem acreditar nelas, você começa a se envolver e a confiar neles. Se você não acordar para a realidade, às vezes pode ser tarde demais. Quando li esse e-mail potente, chorei rios e foi a gota d'água pra eu perceber do que eu preciso agora. E eu não preciso de homem nenhum, ou pelo menos não qualquer um, ou, ainda, não dos que ajam como se eu fosse qualquer uma na vida deles. Eu preciso é de paz, de me sentir próxima a Deus, de carinho, compreensão, cuidado e respeito. São todas as coisas que qualquer mulher merece e precisa.

E mais! Se algum homem na face da terra ler isso, preste muita atenção: MULHER QUER EXCLUSIVIDADE! Se você é realmente homem, e se sendo "o" homem você também é consciente da Palavra de Deus, sabe disso. Toda mulher quer ser a única na vida de um cara, a quem ele dedica seu tempo, seus pensamentos, seu carinho, sua atenção e até sua criatividade. É isso o que eles também querem delas, mas as mulheres fazem isso naturalmente... Nós gostamos da sensação de pertencimento, de estarmos dedicadas a alguém. Essa é uma das razões que Gabrielle Pickle aponta para o fato de amarmos os cafagestes. É ótimo, porque ela traz todo o embasamento Bíblico para o caráter dos cafagestes, que no livro sagrado aparecem como néscios, perversos, tolos e insensatos. Quantas palavrinhas ruins, heim?!

No final de todas as bombas que a autora do texto explode em nosso colo, ela fala algo muito lindo e reflexivo: "O coração de uma mulher deve estar tão perto do coração de Deus que um homem precise buscar a Deus para encontrá-la." Isso quer dizer: sossega, mulher!!!! Fica na tua que se o cara for o certo mesmo pra você, ele não vai te deixar escapar, mas vai ter que ser aquele que você merece! E a espera é dura, árdua!!

Por isso que as mulheres não devem se envolver quando o homem não apresenta o caráter de Cristo e não tem a mínima intenção de apresentar. Porque quando ela se envolve, fica à mercê dele, fica desprovida de razão para pensar no que lhe pode estar prejudicando nessa relação.

Não temos que nos tornar frias e insensíveis, mas temos de estar atentas quando houver um possível interesse. Quem mais sai machucada somos nós, afinal.


Vídeo adicional [13/04/2011] - No hace falta un hombre - Jaci Velásquez

[Ouvindo Alejandro Sanz - Y sólo se me ocurre amarte (que todo homem deveria cantar para a sua amada)]

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Manacá

Desde muito criança já conhecia o Manacá, mas só mais tarde é que fui saber seu nome. Na casa da minha avó paterna, Teresa, havia um pé de manacá, que só foi arrancado muito após sua morte. Conhecida também como Manacá-de-cheiro (Brunfelsia uniflora), é uma planta linda e muito perfumada. Florido em grande parte do ano, em certo momento do dia seu perfume exala enebriantemente. Suas flores variam do violeta ao branco, ficando claras conforme envelhecem.
É engraçado... É como se ela mostrasse várias faces de si, ou ainda, que sempre algumas coisas morrem na gente para que outras possam nascer, no entanto, algumas ainda permanecem por algum tempo.
Minha avó amava seu pé de manacá... E sempre, ou quase sempre, que eu ia embora da casa dela, parava ao lado do manacá para cheirar suas flores. Ele ficava bem perto do portão. Não tem como ver o manacá sem me lembrar da minha avó.
Depois, fiquei apaixonada por um perfume do Boticário que se chama Tarsila. Adorava o frasco, bonito e inspirado em Tarsila do Amaral. Ficava imaginando se ela tinha mesmo um perfume com um cheiro parecido. No entanto, não sabia da história desse perfume.
Quando pude, enfim, tê-lo, ganhado de presente de aniversário, descobri que era inspirado na obra de Tarsila, chamada Manacá! Que engraçado... Até a tampa do vidro do perfume tinha o formato do manacá pintado por Tarsila, na figura a direita.
Tive a idéia do post quando, indo para a faculdade, no caminho para o ponto de ônibus, percebi que plantaram uma fileira de plantas que acho que são mini-manacás (risos). Senti o mesmo cheiro forte e gostoso e tive todas as lembranças que citei acima.
A minha avó, os momentos que passamos juntas, as vezes que fui a casa dela e que notei o manacá, cheirei suas flores... Uma doce e perfumada lembrança.
A título de informação, no Site Oficial da Tarsila pode-se encontrar alguns jogos divertidos e um tema para Windows 7 para baixar. E para quem quer conhecer mais do Manacá, indico esse site PlantaSonya, de onde tirei algumas poucas informações para o post.
Fica a dica, para quem gosta de planta: tenha um pé de manacá! Para quem gosta de perfume: experimente Tarsila, do Boticário.